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- AVC Hemorrágico Pós-Vacinação: Estudo Revela Persistência da Proteína Spike em Artérias Cerebrais de Vítimas
Pesquisa detecta proteína Spike do SARS-CoV-2 em vasos sanguíneos do cérebro por até 17 meses após vacinação com mRNA, levantando preocupações sobre riscos vasculares Fig. 1. Caso atípico de hemorragia intracerebral expressando a proteína Spike da COVID-19 no cérebro de uma mulher de 72 anos com histórico de 07 vacinações contra SARS-CoV-2 e sem histórico de infecção por COVID-19. A, B: Tomografia computadorizada revela hemorragia intracerebral juntamente com hemorragias subaracnóideas e subdurais no lobo temporal esquerdo e no lobo parietal direito. Um estudo recente publicado na Journal of Neurological Sciences (Expressão da proteína spike do SARS-CoV-2 em artérias cerebrais: implicações para acidente vascular cerebral hemorrágico pós-vacinação com mRNA) revelou mecanismos potencialmente críticos ligando a vacinação com mRNA a acidentes vasculares cerebrais (AVCs) hemorrágicos. A pesquisa detectou a presença prolongada da proteína Spike – o antígeno das vacinas contra o SARS-CoV-2 – expressa na íntima das artérias cerebrais de 19 pacientes vacinados após sofrerem AVC (Fig. 1C), levantando questões sobre a biodistribuição das vacinas e seus efeitos vasculares a longo prazo. Fig. 1. C: Coloração imuno-histoquímica usando MA5-35946 (domínio S2 monoclonal [1A9] de camundongo) mostra coloração positiva para a proteína Spike na íntima do vaso de uma mulher de 72 anos com histórico de 07 vacinações contra SARS-CoV-2 submetida a cirurgia de emergência para remoção de coágulo devido a uma hemorragia intracerebral no lobo temporal esquerdo. Amostras foram coletadas da área ao redor da hemorragia. A Figura 2 mostra os resultados da imunocoloração para a proteína Spike e a proteína do nucleocapsídeo do coronavírus SARS-CoV-2. Entre os 16 pacientes com histórico de vacinação com mRNA, 7 casos (43,8%) apresentaram coloração positiva para a proteína Spike do SARS-CoV-2 (Casos 4, 5, 6, 10, 12, 15, 16, 18 e 19), sem coloração positiva para a proteína do nucleocapsídeo. Fig. 2. Coloração imuno-histoquímica dos casos do estudo. Os casos 4, 5, 6, 10, 12, 15, 16, 18 e 19 apresentaram coloração positiva para a proteína spike do SARS-CoV-2. Nenhum dos casos apresentou coloração positiva para a proteína do nucleocapsídeo. A amostra do caso 9 é defeituosa. A barra de escala indica 20 μm. Proteína S; Proteína spike, proteína N; Proteína do nucleocapsídeo, DAPI; 4',6-diamidino-2-fenilindol. Nos casos positivos para a proteína Spike foi achado infiltração de células T CD4-positivas e CD68-positivas na íntima, bem como infiltração de células CD8-positivas na adventícia ( Fig. 3 ). Nos casos negativos para a proteína spike, tais achados não foram observados. Fig. 3. Coloração imuno-histoquímica do caso de estudo 16. Uma mulher de 88 anos apresentou hemorragia subcortical, com histórico de sete vacinações e sem histórico de infecção por COVID-19. A: A coloração imuno-histoquímica para CD3 demonstrou infiltração de células CD3-positivas. B: A coloração imuno-histoquímica para CD4 demonstrou infiltração de células CD4-positivas na íntima. C: A coloração imuno-histoquímica para CD8 demonstrou infiltração de células CD8-positivas na adventícia. D: A coloração imuno-histoquímica para CD20 não demonstrou infiltração óbvia. E: A coloração imuno-histoquímica para CD38 não demonstrou infiltração óbvia. F: A coloração imuno-histoquímica para CD68 demonstrou infiltração de células CD68-positivas na íntima. Principais Achados do Estudo Expressão da Proteína Spike em Pacientes Vacinados A proteína Spike foi identificada em 43,8% dos pacientes vacinados analisados, sugerindo que uma parcela significativa pode ter tido biodistribuição vascular anormal do mRNA vacinal. A detecção foi feita principalmente na camada íntima das artérias cerebrais , região crítica para a integridade vascular. Persistência Prolongada da Spike Nessa pequena amostra de 19 pacientes com tempos a partir da última vacinação variando entre 2 e 22 meses, a proteína Spike permaneceu detectável nas artérias cerebrais mesmo 17 meses após a vacinação , indicando que sua presença não é transitória, como inicialmente previsto. Origem do mRNA da Spike Técnicas de hibridização in situ confirmaram que o mRNA da spike derivava tanto da vacina quanto de infecções naturais pelo SARS-CoV-2. Isso demonstra que o mRNA vacinal pode ser traduzido em proteínas spike em locais distantes do local da injeção, incluindo vasos sanguíneos cerebrais. Inflamação Vascular e Risco de AVC Hemorrágico Vasos com Spike positivo apresentaram infiltração de células inflamatórias , sugerindo uma resposta imune localizada que poderia destabilizar a parede arterial . A inflamação crônica e a disfunção endotelial são fatores conhecidos para ruptura vascular, levando a sangramentos cerebrais (AVC hemorrágico). Preocupações com a Segurança a Longo Prazo O estudo é mais um de muitos destacando que a biodistribuição das nanopartículas lipídicas (LNPs) não se limita ao músculo deltoide como alardeado pela mídia , atingindo tecidos vasculares e potencialmente desencadeando respostas adversas tardias. Mecanismos Técnicos Propostos para o AVC Hemorrágico Entrada das LNPs na Circulação Sistêmica As nanopartículas lipídicas (LNPs) carregando mRNA da proteína Spike podem vazar para a corrente sanguínea após injeção intramuscular, atingindo células endoteliais em artérias cerebrais. Tradução da Spike no Endotélio Vascular Cerebral O mRNA é internalizado por células endoteliais, que passam a produzir a proteína Spike, desencadeando: Resposta inflamatória (ativação de citocinas como IL-6 e TNF-α). Disfunção da barreira hematoencefálica que protege o cérebro (aumento da permeabilidade vascular): ruptura da integridade da barreira hematoencefálica por meio da ativação da RhoA permite a entrada livre de proteínas Spike e outras toxinas, contribuindo potencialmente para complicações neurológicas em pacientes com COVID-19. 3. Desregulação da Pressão Arterial A ligação do vírus aos receptores da enzima conversora de angiotensina-2 (ECA2) pode levar à desregulação da pressão arterial, aumentando o risco de AVC hemorrágico devido, p.e., a aneurismas – pontos fracos do endotélio que se dilatam com risco de rompimento quando há pressão alta. Lesão da Parede Arterial A spike pode ativar a via do complemento e induzir estresse oxidativo , levando a: Degradação da matriz extracelular (enfraquecimento da parede do vaso). Apoptose de células endoteliais (formação de microaneurismas). Coagulopatia Níveis elevados de dímero D e marcadores inflamatórios predispõem pacientes a AVC isquêmico e hemorrágico ao induzir um estado de hipercoagulabilidade, interromper a função endotelial e desencadear uma resposta inflamatória. Infiltração de Linfócitos T A expressão da proteína Spike estimula a imunidade das células T, conforme observada infiltração de células T CD4-positivas e células CD68-positivas na íntima, bem como infiltração de células CD8-positivas na adventícia, levando ao AVC hemorrágico. Vascular e Sangramento A combinação de inflamação crônica e fragilidade estrutural aumenta o risco de ruptura espontânea de pequenas artérias , resultando em hemorragia intracerebral. Implicações para o Público Monitoramento de Sintomas Neurológicos : Pacientes vacinados devem estar atentos a sinais como dores de cabeça intensas, fraqueza assimétrica ou alterações visuais, que podem indicar eventos vasculares não apenas no curto prazo de 1 mês, mas por tempo indeterminado, uma vez que o antígeno Spike vacinal é uma toxina aparentemente de difícil degradação. Necessidade de Mais Pesquisas : Os achados reforçam a urgência de estudos de longo prazo sobre a segurança vascular das vacinas de mRNA , ainda mais no cenário atual onde crescem os números de casos de AVC após as vacinas do COVID-19 irem a mercado a partir de 2021. Transparência em Dados de Biodistribuição : A incidência e persistência da proteína Spike em vasos cerebrais questiona os modelos farmacocinéticos alegados inicialmente, exigindo transparência e comprometimento com a vida humana no que tange à divulgação de dados pelas agências regulatórias. Conclusão O estudo fornece evidências anatômicas e moleculares de que a proteína Spike tanto derivada da vacina de mRNA quanto de infecções por COVID-19 pode se acumular em artérias cerebrais, contribuindo para inflamação, fragilidade vascular, aumento da pressão sanguínea, coagulopatia e rompimento de vasos. Os resultados alertam para riscos desconsiderados durante os ensaios clínicos , tornando-se urgente a realização de estudos em larga escala para verificar o verdadeiro perfil de segurança das vacinas do COVID-19. Referências Bibliográficas Ota N, Itani M, Aoki T, Sakurai A, Fujisawa T, Okada Y, Noda K, Arakawa Y, Tokuda S, Tanikawa R. Expression of SARS-CoV-2 spike protein in cerebral Arteries: Implications for hemorrhagic stroke Post-mRNA vaccination. J Clin Neurosci. 2025 Jun;136:111223. doi: 10.1016/j.jocn.2025.111223. Epub 2025 Apr 3. PMID: 40184822. O QUE POSSO FAZER COM ESTA OBRA? Publicações Orion Media Center de Acesso Aberto são publicadas sob a licença CC-BY https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/ . A atribuição (CC BY) permite que outros distribuam, remixem, adaptem e criem a partir do trabalho original, mesmo para fins comerciais, desde que deem crédito ao criador original. DISCLOSURE Este debate não foi financiado por qualquer instituição privada ou pública, não havendo conflito de interesses seja políticos ou econômicos envolvendo pessoas, empresas, organizações ou instituições. As informações são baseadas em conteúdos jornalísticos independentes, mas podem conter também opiniões que porventura ultrapassam o conteúdo factual, pautando-se na liberdade de expressão e não tendo por finalidade causar injúria ou danos morais injustamente a quaisquer pessoas físicas, jurídicas, instituições, organizações, ou mesmo nações, tendo por objetivo fomentar o debate ao redor da ciência, tecnologia, geopolítica e crises internacionais. Leitores e espectadores são estimulados a compartilhar este conteúdo como parte de interesse da sociedade civil na eterna busca pela verdade. Este conteúdo é útil? Sirva-nos um café virtual como estímulo à luta pela investigação científica 100% independente, sem conflitos de interesses e livre de censura em prol da nossa gente! Qualquer valor fortalece a Missão Orion. Chave Pix: orionwaterplanet@gmail.com
- Controle Populacional Global: A Agenda Oculta por Trás de Políticas Públicas e Saúde Reprodutiva
Do Relatório Kissinger às Vacinas: Como Eugenia, Governos e Agências Internacionais Moldaram o Declínio Demográfico — e o que o COVID-19 tem a Ver com Isso? Nesta palestra que você assiste gratuitamente bastando clicar no vídeo abaixo e entrar com sua conta Google ou Facebook para se inscrever com seu e-mail, Dr. Lin revela conexões entre o programa de regulação populacional global, o governo norte-americano, a ONU e o histórico movimento eugenista em nome da estabilidade global. Esta análise revela como agências como USAID e a OMS historicamente promoveram o controle populacional através de programas de planejamento familiar e vacinas com gonadotrofina coriônica (hCG). Descubra qual vacina era usada, investigue o Relatório Kissinger de 1974, o papel da American Birth Control League criadora da polêmica pílula anticoncepcional e o papel de figuras como Margaret Sanger e Willian Gates (pai de Bill Gates) na promoção da chamada paternidade planejada em países menos desenvolvidos. No panorama atual, explore os riscos de infertilidade ligados a reações autoimunes às vacinas do COVID-19, a nanopartículas de lipídeo que carreiam vacinas de mRNA, e a desordens plaquetárias induzidas pelo antígeno Spike. Aprecie dados do Portal da Transparência e decifre os mecanismos por trás da redução do crescimento populacional brasileiro. Uma investigação essencial sobre controle do futuro da humanidade. Este conteúdo é útil? Sirva-nos um café virtual como estímulo à luta pela investigação científica 100% independente, sem conflitos de interesses e livre de censura em prol da nossa gente! Qualquer valor fortalece a Missão Orion. Chave Pix: orionwaterplanet@gmail.com E a história das vacinas do COVID e a origem do SARS-CoV-2 conectando o passado e o presente envolvendo vacinas afetando a fertilidade você confere na entrevista do Dr. Lin ao site Médicos Pela Vida ao clicar no link a seguir da 150º Live Comunica MPV:
- Antígeno das vacinas COVID pode causar trombofilia, trombocitopenia e lesões no endotélio vascular
Ativação descontrolada do sistema imunológico leva a coágulos, sangramentos e lesões em órgãos, apontam pesquisadores Um estudo publicado na revista Blood demonstrou que a proteína Spike do vírus SARS-CoV-2 usada como antígeno das vacinas para COVID pode ativar um sistema de defesa do corpo chamado via alternativa do sistema complemento , levando a complicações graves como coágulos sanguíneos (trombofilia) , danos aos rins, diminuição de plaquetas ( trombocitopenia ) e lesões em pequenos vasos sanguíneos ( microangiopatia ). Como Isso Acontece? O sistema de complemento é uma parte do sistema imunológico que ajuda a combater infecções, mas quando ativado de forma descontrolada, pode causar inflamação e danos aos tecidos. A pesquisa liderada por cientistas da Universidade da Pensilvânia mostrou que a proteína Spike do coronavírus ativa diretamente essa via , mesmo sem a presença de anticorpos. Quando isso ocorre, o sistema de complemento ataca as próprias células do corpo, especialmente o revestimento dos vasos sanguíneos. Isso pode levar a: Formação de coágulos (trombofilia) : A inflamação e danos nos vasos facilitam a coagulação do sangue, aumentando o risco de trombose. Queda nas plaquetas (trombocitopenia) : As plaquetas, essenciais para a coagulação, são consumidas excessivamente, podendo causar sangramentos ou, paradoxalmente, mais coagulação. Lesão renal e microangiopatia : Pequenos vasos sanguíneos são danificados, afetando órgãos como os rins. MECANISMO DETALHADO: Como a Proteína Spike do SARS-CoV-2 Ativa a Via Alternativa do Complemento (APC) e Causa Complicações Trombóticas A Figura 6 do artigo de Yu et al. (2020) propõe um modelo que explica como a proteína Spike (S) do SARS-CoV-2 se liga ao heparan sulfato (HS) na superfície das células endoteliais (que revestem os vasos sanguíneos), levando à ativação descontrolada da via alternativa do complemento (APC) e, consequentemente, a complicações como trombose, microangiopatia e lesão renal . Figura 6. Modelo proposto para ativação de APC induzida por SARS-CoV-2. Em condições normais, o fator H liga-se ao HS na superfície celular e interage com o C3b, o que facilita a clivagem do fator I e a desativação do C3b. Após a infecção, a proteína spike do SARS-CoV-2 liga-se ao HS na superfície celular e interfere na função do fator H, o que facilita a ligação do fator B ao C3b e a clivagem pelo fator D. AT III, antitrombina III; CFH, fator H; ecSOD, superóxido dismutase extracelular; FGF2, fator de crescimento de fibroblastos 2; HB-EGF, fator de crescimento epidérmico de ligação à heparina; TGF-b, fator de crescimento transformador b; VEGF, fator de crescimento endotelial vascular. Passo a Passo do Mecanismo: Ligação da Proteína Spike ao Heparan Sulfato (HS) A proteína Spike do SARS-CoV-2 (especificamente a subunidade S1 ) se liga a moléculas de heparan sulfato (HS) , um glicosaminoglicano presente na superfície de células endoteliais e outras células. Essa interação não depende apenas do receptor ACE2 , mas também de outras moléculas de superfície, como glicosaminoglicanos (GAGs) , que facilitam a ancoragem do vírus. Ativação da Via Alternativa do Complemento (APC) A ligação da Spike ao HS induz uma conformação aberta da proteína, expondo regiões que ativam diretamente a APC . A APC é normalmente regulada por proteínas inibitórias (como fator H ), mas a presença da Spike supera essa regulação , levando a uma ativação excessiva. Formação do Complexo de Ataque à Membrana (MAC) e Inflamação A APC ativada leva à geração de C3b (um fragmento pró-inflamatório) e à formação do C5b-9 (MAC) , que perfura as membranas celulares. Isso causa: Lesão endotelial : Morte das células que revestem os vasos sanguíneos. Ativação plaquetária : Liberação de fatores pró-coagulantes, levando a trombose . Liberação de citocinas inflamatórias : Piora a resposta imune e danifica tecidos. Manifestações Clínicas Resultantes Microangiopatia trombótica (MAT) : Danos aos pequenos vasos sanguíneos devido ao depósito de fibrina e ativação plaquetária. Trombocitopenia : Consumo excessivo de plaquetas na formação de microtrombos. Lesão renal aguda : O rim é altamente vascularizado, tornando-o vulnerável à inflamação e trombose microvascular. Trombofilia sistêmica : Coagulação descontrolada, aumentando o risco de trombose venosa e arterial. Bloqueio da Ativação: Uma Possível Solução Os pesquisadores testaram um inibidor do fator D , uma enzima essencial na via alternativa do complemento, e observaram que ele bloqueou com sucesso os efeitos nocivos da proteína Spike ao impedir a ativação do complemento , reduzindo a inflamação e a coagulação. Isso sugere que medicamentos que atuem nessa via poderiam ser úteis no tratamento de complicações graves da COVID-19 e da vacinação. Por Que Isso é Importante? Essa descoberta ajuda a explicar por que vacinados e alguns pacientes com COVID-19 desenvolvem coágulos e falência de órgãos. Também pode lançar uma luz às mulheres que ora apresentam dificuldades em engravidar devido ao diagnóstico de trombofilia que está fortemente ligada a falhas de implantação, abortos e complicações gestacionais. Além disso, abre caminho para novos tratamentos que visem o sistema de complemento, não apenas para COVID-19 e mitigação de reações adversas, mas possivelmente para outras doenças com mecanismos semelhantes. O estudo reforça a complexidade da COVID-19 e como o vírus pode desencadear reações imunológicas perigosas, destacando a importância de pesquisas contínuas para entender e combater suas complicações. Conclusão A interação entre proteína Spike, heparan sulfato e APC cria um ciclo vicioso de inflamação, dano endotelial e hipercoagulabilidade, explicando muitas das complicações graves da COVID-19 e suas vacinas. A inibição farmacológica dessa via pode ser crucial no manejo de pacientes com alto risco de trombose e falência de órgãos. Referências Bibliográficas Yu J, Yuan X, Chen H, Chaturvedi S, Braunstein EM, Brodsky RA. Direct activation of the alternative complement pathway by SARS-CoV-2 spike proteins is blocked by factor D inhibition. Blood. 2020 Oct 29;136(18):2080-2089. doi: 10.1182/blood.2020008248. PMID: 32877502; PMCID: PMC7596849. O QUE POSSO FAZER COM ESTA OBRA? Publicações Orion Media Center de Acesso Aberto são publicadas sob a licença CC-BY . A atribuição (CC BY) permite que outros distribuam, remixem, adaptem e criem a partir do trabalho original, mesmo para fins comerciais, desde que deem crédito ao criador original. DISCLOSURE Este debate não foi financiado por qualquer instituição privada ou pública, não havendo conflito de interesses seja políticos ou econômicos envolvendo pessoas, empresas, organizações ou instituições. As informações são baseadas em conteúdos jornalísticos independentes, mas podem conter também opiniões que porventura ultrapassam o conteúdo factual, pautando-se na liberdade de expressão e não tendo por finalidade causar injúria ou danos morais injustamente a quaisquer pessoas físicas, jurídicas, instituições, organizações, ou mesmo nações, tendo por objetivo fomentar o debate ao redor da ciência, tecnologia, geopolítica e crises internacionais. Leitores e espectadores são estimulados a compartilhar este conteúdo como parte de interesse da sociedade civil na eterna busca pela verdade. Este conteúdo é útil? Sirva-nos um café virtual como estímulo à luta pela investigação científica 100% independente, sem conflitos de interesses e livre de censura em prol da nossa gente! Qualquer valor fortalece a Missão Orion. Chave Pix: orionwaterplanet@gmail.com
- A Origem do SARS-CoV-2: Mutação Natural ou Genética Reversa?
O que a grande mídia e a ciência não divulgam A origem do SARS-CoV-2 permanece, para muitos, um dos maiores mistérios científicos da pandemia. Investigamos as principais teorias: desde a transmissão zoonótica (via morcegos Rhinolophus affinis ou pangolins) até a teoria do vazamento de laboratório (relacionada ao Instituto de Virologia de Wuhan). O vírus compartilha similaridade genética com o RaTG13 de morcegos, mas sua adaptação ao receptor humano ACE2 levanta suspeitas de manipulação genética. Qualquer desconfiança era, no entanto, prontamente rechaçada pela grande mídia e cientistas que, ao seguir um protocolo ético, são obrigados a silenciar qualquer indício que comprometa os colegas cientistas daquele instituto bem como seus financiadores ao rotular qualquer desconfiança como teorias da conspiração. Logo em 02/02/2020, por exemplo, um pré-print na BioRxiv revelava sequências homólogas às glicoproteínas gp120 e Gag do HIV dentro da proteína Spike do coronavírus. Essa revelação foi duramente criticada por sugerir que tais inserções só poderiam aparecer ali por manipulação genética. Os autores foram obrigados a retirar o manuscrito por bullying. Este vídeo publicado já em 17/05/2020 (2 meses após a OMS declarar pandemia) demonstra que artigos publicados à época continham evidências de que o SARS-CoV-2 era fruto de genética reversa. Não era permitido, no entanto, declarar publicamente a verdade, mas evidências científicas estavam contidas no quebra-cabeça de manuscritos esmiuçado no documentário. O mercado de Huanan foi o foco inicial alegado pela grande mídia, mas a falta de um hospedeiro intermediário definitivo mantinha o debate aberto. Estudos de análise filogenética e a proteína Spike do coronavírus sugerem que o surgimento por recombinação genética viral seria improvável, enquanto à OMS foi negado o direito de investigação in situ em Wuhan. Explore na íntegra as evidências sobre spillover viral, mutações do SARS-CoV-2 e se este betacoronavírus poderia ter sido uma arma biológica ou resultado de zoonose natural num dos primeiros documentários publicado por um pesquisador brasileiro sobre a origem da COVID-19. A tese é suportada por publicações científicas referendadas na descrição do vídeo no YouTube. À época, o objetivo do autor era trazer a público o que a mídia e a ciência não divulgavam. O tema é contado em ordem cronológica de acontecimentos, tal que é sugerido que se assista na íntegra para acessar o conjunto de evidências que se sucederam até aquele momento. Em tempo, o autor do documentário cederá entrevista exclusiva ao site Médicos Pela Vida. A Live Comunica MPV desta terça-feira 13/05/2025 às 20:30h destaca “ A origem do SARS-CoV-2 e as lições para uma próxima pandemia ” acessível na data da Live a partir das 20:15h através do link: https://medicospelavidacovid19.com.br/live/ . O biólogo revelará evidências documentais e históricas sobre o surgimento da COVID-19 em entrevista ao site. O jornalista José Aparecido entrevista Dr. Daniel Lin, PhD em Ciências Biológicas, especialista em Macroecologia, jornalista investigativo e fundador e editor-chefe da Orion Media Center; e o Dr. Jandir Loureiro, médico emergencista e coordenador do site Médicos Pela Vida .
- A Mais Grave Ameaça à Segurança Nacional da História
Manobras políticas para coagir cidadãos respaldados na Lei e na Constituição Federal e o materialismo da ameaça real à saúde pública a partir da intervenção obrigatória sobre seu corpo Objetivando pautar um simpósio sobre o passaporte sanitário, manifestantes se reuniram numa batalha contra o passaporte sanitário em 09/11/2021 em frente à antiga ALERJ, e depois houve caminhada rumo à nova ALERJ. Para assistir aos vídeos citados ao longo da reportagem, clique na capa do vídeo disponível em Odysee ou no link sublinhado. O vídeo acima foi retirado do ar do YouTube em apenas 40min de exibição. Na apresentação, Dr. Lin aborda o mecanismo de coação do passaporte sanitário via governança por decretos manobrada pela ADI 6341, bem como a indução de reações adversas em vacinados. Em seguida, durante a caminhada, o Deputado Estadual/RJ Márcio Gualberto deu explicações sobre Simpósio ao invés de Audiência Pública sobre o Passaporte Sanitário durante a manifestação de 09/11/2021 aos arredores da ALERJ. Na esteira dos protestos contra o passaporte sanitário, Márcio Gualberto denuncia medidas de segregação sanitária impostas no Rio de Janeiro sob a tutela do Secretário Municipal de Saúde Daniel Soranz ameaçando direitos humanos fundamentais, a saúde e a vida dos cariocas em manifestação em Copacabana no dia 16/11/2021. Com o apelo público dos manifestantes, o Simpósio do Passaporte Sanitário foi pautado na ALERJ no dia 29/11/2021 a partir das 14hs contando com a presença de diversos médicos que se apresentaram presencialmente ou online, além do Deputado Estadual/RJ Márcio Gualberto e da Deputada Federal/RJ Chris Tonietto. Entre os principais temas abordados entre médicos e deputados estiveram: 💊 Os métodos de tratamento precoce são altamente eficazes e foram negados para matar: destaques para Ivermectina e Nitazoxanida. 💵 Lucrativa para farmacêuticas, a morte é usada para avançar uma ditadura sanitária de controle social centrada na OMS. 🪖 Papel da Fundação Rockefeller na implantação de uma política neonazista supranacional. 🧪 Não são vacinas, pois queimaram etapas de testes clínicos: são experimentos tóxicos com evidentes falhas de segurança induzindo dentre outras coisas doenças cardiovasculares e autoimunes. ☣️ Risco-benefício das injeções ignorado através das faixas etárias: negligência médica severa, juventude ameaçada. 📈 Os experimentos na prática são ineficazes contra o COVID-19. 🤰 Os experimentos induzem abortos, mas grávidas continuam sendo impelidas a se inocularem. ⚰️ Mortes, reações adversas e ineficácia das injeções são negadas pela mídia e autoridades públicas. 🤥 Censura, difamação, cultura do cancelamento, mentiras e hipocrisia = gente na fila do abatedouro. 🛂 Passaporte sanitário e obrigatoriedade de injeções experimentais violam a Constituição, códigos de direitos humanos e de ética médica-experimental. O vídeo da audiência de mais de 7 horas de discussões foi removido pelo YouTube por violar as diretrizes da comunidade, uma vez que bateu de frente com o consenso da OMS, uma organização internacional governada por entidades não eleitas que recebe financiamento de entidades, Estados e corporações repletas de conflitos de interesses que nos chegam a impor censura ao livre debate científico via plataforma internacional em solo brasileiro a partir de informações prestadas de dentro de uma casa legislativa brasileira.
- Primeira Vacina Autorreplicante de mRNA para COVID-19, KOSTAIVE® da CSL e da Arcturus Therapeutics é aprovada pela Comissão Europeia
Com relação risco-benefício desfavorável, a tecnologia levanta preocupações sobre contaminação e dispersão de replicons sem consentimento A líder global em biotecnologia CSL (ASX: CSL; USOTC: CSLLY) e a pioneira em sa-mRNA Arcturus Therapeutics (Nasdaq: ARCT) anunciaram em 14 de fevereiro de 2025 que a Comissão Europeia (CE) concedeu autorização de comercialização para a KOSTAIVE ® (ARCT-154), uma A líder global em biotecnologia CSL (ASX: CSL; USOTC: CSLLY) e a pioneira em sa-mRNA Arcturus Therapeutics (Nasdaq: ARCT) anunciaram em 14 de fevereiro de 2025 que a Comissão Europeia (CE) concedeu autorização de comercialização para a KOSTAIVE ® (ARCT-154), uma vacina auto-amplificadora de mRNA COVID-19 COVID-19, para indivíduos com 18 anos ou mais. KOSTAIVE é a primeira vacina de sa-mRNA contra a COVID-19 a receber aprovação da CE. KOSTAIVE é atualmente comercializada no Japão contra a COVID-19. A aprovação segue um parecer positivo adotado pelo Comité dos Medicamentos para Uso Humano (CHMP) da Agência Europeia de Medicamentos (EMA) sobre 12 de dezembro de 2024. A autorização de comercialização centralizada da KOSTAIVE é válida em todos os Estados-Membros da UE e nos países do EEE. “Estamos trabalhando ativamente para otimizar a formulação do KOSTAIVE para melhor atender às necessidades dos profissionais de saúde e seus pacientes. Como a COVID-19 continua a ser uma ameaça global imprevisível, a CSL dedica-se a completar essas melhorias técnicas e disponibilizar essa vacina inovadora na Europa o mais rápido possível”, disse Jonathan Edelman, MD, Vice-Presidente Sênior da Unidade de Inovação de Vacinas, CSL. Como o sa-mRNA funciona na vacina auto-amplificadora KOSTAIVE Diferente do mRNA tradicional, o sa-mRNA é derivado de vírus de RNA de cadeia positiva (como os alfavírus ou o vírus da encefalite equina venezuelana) e contém uma sequência que permite sua replicação dentro das células humanas. Isso resulta numa produção muito maior de antígenos, potencializando a resposta imune com doses menores de RNA. Na prática, as vacinas de sa-mRNA para COVID instruem o corpo a produzir mais mRNA base para produção do antígeno Spike para aumentar a resposta imune. O sa-mRNA é composto por duas partes principais: 1. Sequência de Replicação Viral: Contém genes que codificam uma RNA polimerase dependente de RNA (RdRp), uma enzima que permite a replicação do RNA dentro da célula. 2. Sequência Codificante do Antígeno: Codifica a proteína antigênica que será reconhecida pelo sistema imunológico (no caso da COVID-19, a proteína spike do SARS-CoV-2). Quando o sa-mRNA é introduzido nas células, ele usa a maquinaria celular para produzir a RNA polimerase viral. Essa enzima, por sua vez, amplifica o RNA, gerando múltiplas cópias do mRNA que codifica o antígeno. Esse processo resulta numa produção muito maior da proteína antigênica em comparação com o mRNA tradicional, sem a necessidade de doses elevadas (Pardi et al., 2018; Maruggi et al., 2019). Aplicação do sa-mRNA na vacina KOSTAIVE para COVID-19 O funcionamento da vacina KOSTAIVE pode ser descrito em etapas: 1. Entrega do sa-mRNA – o sa-mRNA é encapsulado em nanopartículas lipídicas (LNPs) que protegem o RNA da degradação e facilitam sua entrada nas células humanas (Brito et al., 2014). 2. Entrada na Célula – após a injeção, as LNPs fundem-se com as membranas celulares, liberando o sa-mRNA no citoplasma. 3. Replicação do RNA – o sa-mRNA usa a maquinaria celular para produzir a RNA polimerase viral, que amplifica o RNA, gerando múltiplas cópias do mRNA que codifica a proteína spike do SARS-CoV-2 (Vogel et al., 2018). 4. Produção do Antígeno – as cópias do mRNA são traduzidas em proteínas spike, que são apresentadas na superfície das células ou liberadas no ambiente extracelular. 5. Resposta Imune – as proteínas spike são reconhecidas pelo sistema imunológico, desencadeando uma resposta robusta, incluindo a produção de anticorpos neutralizantes e a ativação de células T (Sahin et al., 2014). Segurança em ensaios clínicos Um estudo randomizado, duplo-cego, controlado nas fases 1 ( N = 100), 2 ( N = 300), 3a ( N = 600) e 3b ( N = 16.000) integrado em 16 centros de estudo no Vietnã (Hồ et al. 2024) foi realizado ao abranger dados obtidos a partir da inscrição do primeiro participante da fase 1 em 15 de agosto de 2021 até 12 de janeiro de 2023 (ponto de corte para extração de dados para análises de segurança provisória e eficácia por protocolo da fase 3b). Cada uma dessas fases durou 3 meses e um primeiro ponto a ressaltar é que é incrível como as agências de saúde pública normalizaram a aprovação de terapias genéticas sem testes de longo prazo e com tão poucos participantes quando não há nem mais a suposta necessidade de aprovação emergencial, diga-se de passagem, forjada à época ao denegrir a existência de tratamentos alternativos baratos e eficazes. Nas fases 1, 2 e 3a, 89,6% dos vacinados com ARCT-154 relataram pelo menos um evento adverso após a 1º dose, sendo que 74.5% relataram reações sistêmicas com 15,2% necessitando de atenção médica após a primeira dose (Tab. 1). Durante os ensaios clínicos para KOSTAIVE, cinco mortes e 118 reações adversas graves (1.5%) foram relatadas entre os participantes do estudo de fase 3b. Após uma análise do artigo e do extenso material suplementar associado, não foram encontradas as causas das mortes nem quais foram os eventos adversos graves, sendo apenas relatado que as mortes não estiveram relacionadas com a vacina KOSTAIVE. Façamos os cálculos: se 100 bilhões de pessoas fossem vacinadas com a vacina KOSTAIVE, teríamos 1,5 bilhões de reações adversas graves, muitas delas incapacitantes, sem cura ou reduzindo a expectativa de vida das vítimas. São números ultrajantes tratados pela mídia usualmente como casos raros. É preocupante que muitos dos autores do estudo são funcionários em tempo integral da Arcturus Therapeutics, levantando preocupações sobre o viés em suas conclusões devido a conflitos de interesses. Tabela 1 Eventos adversos após as doses 1 e 2 de ARCT-154 e placebo nas fases 1, 2 e 3a combinadas e fase 3b. Outra preocupação que tem sido levantada por médicos, e que vai além da toxicidade das fórmulas e de elementos estranhos não-declarados nas mesmas, é que nenhum dos ensaios clínicos abordou a possibilidade de espalhamento dos produtos conhecida como efeito ‘shedding’ – que consiste no derramamento de mRNA para o exterior das células via exossomos. Este processo pode levar à contaminação de outrem por contato com a pele, ou mesmo pelo ar que respiramos, ao gerar respostas imunes e possíveis reações adversas mesmo em indivíduos não-vacinados. Falamos de uma dose de 10µg da vacina KOSTAIVE que contém aproximadamente 4,6 trilhões de moléculas de sa-mRNA que podem eventualmente se espalhar entre indivíduos sem consentimento ao se autorreplicar nas populações humanas. Está claro que a indústria farmacêutica e as agências reguladoras ignoram procedimentos de segurança quanto à replicação de mRNA sintético indefinida, o que pode promover a replicação descontrolada de antígenos tóxicos em larga escala. Eficácia Cálculos de eficácia são baseados na Redução de Risco Relativa, resultando numa eficácia alegada de 95,3% contra casos severos de COVID-19 (Tab. 2) . Todavia, a Redução de Risco Absoluta (omitida em qualquer estudo tentando provar a eficácia das vacinas) girou na faixa de 0,5% (41/7723 – 2/7787), tal que o número necessário para vacinar para prevenir um caso severo de COVID girou em torno de 200 pessoas (1/0,005) (Para saber como são feitos os cálculos de eficácia absoluta e relativa clique aqui ). Tabela 2 Desfechos primários e secundários principais de eficácia da vacina (VE) na população de análise ITT modificada (mITT)a . Com base em 1,5% de reações adversas graves demonstrado no estudo, vacinar 200 pessoas resultaria em 3 reações adversas graves na tentativa de salvar uma pessoa saudável de um caso severo de COVID-19. Logo, a relação custo-benefício é claramente desfavorável. Seguindo a mesma base de cálculo, seria necessário vacinar 964 pessoas para prevenir 1 morte por COVID-19, o que resultaria em aproximadamente 14,5 reações adversas graves. Já na versão da própria CSL, a aprovação baseia-se em dados clínicos positivos de vários estudos, incluindo um estudo integrado de fase 1/2/3 que demonstra a eficácia e tolerabilidade do KOSTAIVE, e ensaios de reforço de Fase 3 COVID-19, que alcançaram resultados de imunogenicidade mais elevados em comparação com uma vacina convencional de mRNA COVID-19. Uma análise de seguimento que avaliou uma dose de reforço de KOSTAIVE também mostrou que a vacina provocou imunogenicidade superior e persistência de anticorpos até 12 meses após a vacinação contra múltiplas estirpes de SARS-CoV-2 em ambos os grupos etários de adultos mais jovens e mais velhos versus o mesmo comparador de mRNA. "A tecnologia KOSTAIVE de sa-mRNA significa um grande avanço na inovação de vacinas, proporcionando o potencial para uma proteção mais ampla e duradoura. Esta aprovação destaca a promessa clínica do KOSTAIVE e sua capacidade de proteção contra o vírus COVID-19 em constante mudança", disse Joseph Payne, CEO da Arcturus. É clarividente aos olhos de todos que há interesses particulares na aprovação dessas injeções experimentais que se sobrepujam à saúde pública. Devido ao exposto, a vacina KOSTAIVE nunca devia ter sido aprovada. Estado atual do desenvolvimento de tecnologias auto-amplificadoras de mRNA O Complexo Biofarmacêutico está se preparando para a implantação em larga escala de injeções de mRNA autorreplicantes (auto-amplificadoras). Atualmente, há ao menos 33 candidatos em desenvolvimento (Tab. 3). Tabela 3 Estado atual do desenvolvimento de sa-mRNA: Companhias e instituições desenvolvendo plataformas de sa-mRNA, número de candidatas por indicação, e os estágios de desenvolvimento clínico mais alto atingido entre elas. A primeira injeção de replicon para uso humano recebeu autorização de uso emergencial (EUA) do Escritório do Controlador Geral de Medicamentos da Índia (DCGI) em junho de 2022: GEMCOVAC-19 da Gennova Biopharmaceuticals. Isso foi seguido pela aprovação imprudente dos EUA em junho de 2023 para GEMCOVAC-OM, uma injeção de reforço replicon que tem como alvo a cepa Omicron. Em novembro de 2023, o Ministério da Saúde, Trabalho e Bem-Estar do Japão (MHLW) aprovou totalmente a injeção de replicon da CSL e da Arcturus Therapeutics: KOSTAIVE ARCT-154. Descartando todas as preocupações, o MHLW do Japão aprovou a injeção de reforço atualizada em setembro de 2024 para atingir a linhagem JN.1 das subvariantes Omicron. Enquanto isso, o USDA aprovou discretamente uma injeção experimental de RNA auto-amplificador para cães desenvolvida pela Merck em junho de 2024: Nobivac NXT Canine Flu H3N2. Parece que a Merck está tentando camuflar o fato de que este produto é autorreplicante. A descrição primária do produto indica apenas que ele usa "tecnologia revolucionária de partículas de RNA". No entanto, a nova plataforma funciona por partículas de RNA direcionadas às células dendríticas, onde elas se autorreplicam e resultam na produção sustentada de antígenos. A possibilidade de derramamento de produtos de cães para humanos ou outros animais nunca foi testada. Esta injeção está atualmente amplamente disponível para compra online e administração canina. Enquanto o Complexo Biofarmacêutico se esforça para obter injeções de mRNA auto-amplificadoras aprovadas para humanos, eles parecem não ter problemas em atingir nossos animais de estimação. A implantação desta plataforma experimental continuou em setembro de 2024 para atingir gatos: Nobivac NXT FeLV. Em nenhum lugar do folheto do produto ele menciona o mecanismo de ação de autoamplificação do RNA. Eles esperam que os veterinários desavisados não pensem duas vezes antes de aceitar o produto 'novo e melhorado'. Os chamados dados de 'segurança' para este produto são os seguintes: "Segurança demonstrada em condições de campo" de Dados em arquivo – Saúde Animal M erck. Conclusões Mesmo sem estarmos num estado de emergência para a saúde pública, terapias genéticas continuam sendo aprovadas no curto-prazo sem testes de segurança de longo-prazo adequados, com poucas cobaias humanas, e com relação risco-benefício altamente desfavorável. Se esses experimentos de transfecção têm sido aprovados a toque de caixa em humanos, parece ser ainda mais fácil e menos burocrático sua aprovação em animais. Devido ao caráter autorreplicante, há o risco de contaminação de replicons em larga escala entre não-vacinados, podendo ser um método de quebrar a barreira da hesitação de modo não consentido para dispersar antígenos tóxicos queiram ou não entre as populações humanas. Referências Bibliográficas Brito, L. A., Chan, M., Shaw, C. A., Hekele, A., Carsillo, T., Schaefer, M., ... & Mason, P. W. (2014). A cationic nanoemulsion for the delivery of next-generation RNA vaccines. Molecular Therapy, 22(12), 2118-2129. DOI: 10.1038/mt.2014.133 CSL (2025, 14 de fevereiro). European Commission approves CSL and Arcturus Therapeutics’ KOSTAIV®, the first self-amplifying mRNA COVID-19 vaccine. CSL Newsroom . Recuperado em [2025, 03 de março], de https://newsroom.csl.com/2025-02-14-European-Commission-Approves-CSL-and-Arcturus-Therapeutics-KOSTAIVE-R-,-the-First-Self-amplifying-mRNA-COVID-19-Vaccine Hồ NT, Hughes SG, Ta VT, Phan LT, Đỗ Q, Nguyễn TV, Phạm ATV, Thị Ngọc Đặng M, Nguyễn LV, Trịnh QV, Phạm HN, Chử MV, Nguyễn TT, Lương QC, Tường Lê VT, Nguyễn TV, Trần LT, Thi Van Luu A, Nguyen AN, Nguyen NT, Vu HS, Edelman JM, Parker S, Sullivan B, Sullivan S, Ruan Q, Clemente B, Luk B, Lindert K, Berdieva D, Murphy K, Sekulovich R, Greener B, Smolenov I, Chivukula P, Nguyễn VT, Nguyen XH. Safety, immunogenicity and efficacy of the self-amplifying mRNA ARCT-154 COVID-19 vaccine: pooled phase 1, 2, 3a and 3b randomized, controlled trials. Nat Commun. 2024 May 14;15(1):4081. doi: 10.1038/s41467-024-47905-1. PMID: 38744844; PMCID: PMC11094049. Maruggi, G., Zhang, C., Li, J., Ulmer, J. B., & Yu, D. (2019). mRNA as a transformative technology for vaccine development to control infectious diseases. Molecular Therapy , 27(4), 757-772. DOI: 10.1016/j.ymthe.2019.01.020 Pardi, N., Hogan, M. J., Porter, F. W., & Weissman, D. (2018). mRNA vaccines — a new era in vaccinology. Nature Reviews Drug Discovery , 17(4), 261-279. DOI: 10.1038/nrd.2017.243 Sahin, U., Karikó, K., & Türeci, Ö. (2014). mRNA-based therapeutics — developing a new class of drugs. Nature Reviews Drug Discovery, 13(10), 759-780. DOI: 10.1038/nrd4278 Vogel, A. B., Lambert, L., Kinnear, E., Busse, D., Erbar, S., Reuter, K. C., ... & Sahin, U. (2018). Self-amplifying RNA vaccines give equivalent protection against influenza to mRNA vaccines but at much lower doses. Molecular Therapy, 26(2), 446-455. DOI: 10.1016/j.ymthe.2017.11.017
- Mortes súbitas e injúrias graves de atletas na era das vacinas experimentais do COVID-19
Investigamos o que a ciência reconhece como normal em relação ao novo normal Quando se fala em mortes súbitas de atletas profissionais ou mesmo de jovens amadores, o primeiro questionamento de um cético sobre haver uma causa comum é se isto não acontecia antes da aprovação emergencial de vacinas para o COVID-19. Quando não há um parâmetro comparativo, essa discussão se encerra na crença ou no saber, e na sensação de cada qual sobre as ocorrências diluídas no noticiário como agulhas no palheiro. Por sua vez, posts são apagados de plataformas como Facebook, Instagram e YouTube, enquanto os próprios clubes escondem o status de vacinação dos atletas vitimados, e as mídias sobrepõem mensagens sobre ausência de provas ligando mortes e distúrbios às injeções do COVID-19. Não são sequer investigadas se as causas podem estar relacionadas à vacinação para o COVID-19, apesar de muitos desses eventos cardíacos e mortes súbitas ocorrerem pouco após atletas terem recebido a vacina para COVID-19. É importante lembrar que atletas eram obrigados a tomar a vacina do COVID para continuar participando de campeonatos e eventos esportivos. Um caso clássico publicamente reconhecido foi a recusa do tenista Djokovic em se vacinar mesmo ficando de fora do Australian Open em janeiro de 2022, enquanto o pró-vacina Rafael Nadal que o criticara meses antes, então colapsava em frente às câmeras na disputa do Indian Wells em março de 2022. Nesse contexto, uma pergunta se faz pertinente e obrigatória: o quão comum é a incidência de mortes súbitas e colapsos entre atletas que representam um nicho de pessoas com cuidados de saúde especiais? Mortes Súbitas na era anterior à vacinação para COVID-19 Mortes súbitas de atletas com menos de 35 anos envolvidos em esportes competitivos são de ocorrência bem conhecida. Ao contrário do que possamos supor, a incidência de mortes súbitas é maior em atletas (∼ 2/100.000 por ano) do que em não atletas (2,5:1), sendo mais de 90% por causas cardiovasculares (Bille et al. 2006). O treinamento físico intenso e a competição, com as demandas cardiovasculares mais altas que os acompanham, aumentam o risco de atletas sofrerem sérias consequências de doenças cardiovasculares subjacentes. A revisão sistemática de mortes cardíacas repentinas em atletas base para as Recomendações de Lausanne aceitas pelo Comitê Olímpico Internacional (COI) para métodos de triagem de atletas para participação em competições esportivas encontrou 1.101 mortes súbitas em atletas com menos de 35 anos, numa média de 29 atletas por ano a partir de bancos de dados internacionais de 1966 a 2004 ( Bille et al. 2006 ) – 50% daqueles atletas tinham cardiopatia anatômica congênita e cardiomiopatias e 10% tinham cardiopatia aterosclerótica de início precoce; 40% ocorreram em atletas menores de 18 anos, 33% com menos de 16 anos; e a proporção feminino/masculino foi de 1/9. Os esportes com maior incidência foram o futebol (30%), o basquete (25%) e a corrida (15%), o que não significa que sejam os esportes mais sujeitos à eventos cardíacos súbitos, mas sim à sua popularidade. É notável que as mortes cardíacas repentinas ocorreram predominantemente em atletas com anormalidades cardíacas congênitas pré-existentes, tal que se adotou a necessidade de triagem de atletas em relação a condições de saúde antes de permitir a participação em competições pelo COI. A identificação da patologia pré-existente sugere que o esporte em si não é per se a causa do aumento da mortalidade; Ao invés disso, atua como um gatilho para doenças cardiovasculares subjacentes, predispondo a arritmias ventriculares com risco de vida durante o exercício físico. Figura 1 Causas de morte súbita cardíaca. Anatômica congênita; cardiomiopatias; arritmias; aterosclerótica; infeccioso; degenerativo; indeterminado; adquirida; 'coração normal', respectivamente. Após as Recomendações de Lausanne, todos os atletas profissionais passaram a ser rastreados para anomalias congénitas através de um Protocolo de Triagem Pré-Participação correspondendo a métodos necessários para detectar anormalidades cardíacas pré-existentes. Logo, qualquer comparação direta com as ocorrências da atualidade com anos anteriores é inválida para atletas profissionais, uma vez que pessoas com anomalias congénitas rastreadas não podem mais jogar. Muitos atletas também fazem testes regulares. Um estudo de Maron et al. (2009) sobre morte súbita em atletas norte-americanos, de 1980 a 2006, em 38 esportes, identificou 1866 atletas que morreram repentinamente ou sobreviveram a uma parada cardíaca com 19 ± 6 anos de idade. Mortes súbitas foram predominantemente devido a doenças cardiovasculares (1.049 [56%]), mas as causas também incluíram trauma contuso que causou danos estruturais (416 [22%]), commotio cordis (65 [3%]) e insolação (46 [2%]). Entre as 1.049 mortes cardiovasculares, o maior número de eventos num único ano foi 76 (2005 e 2006), com uma média de 66 mortes por ano (variação de 50 a 76) nos últimos 6 anos. As causas cardiovasculares mais comuns foram cardiomiopatia hipertrófica (36%) e anomalias congênitas das artérias coronárias (17%). Nota-se que as notificações foram menos comuns durante 1980 a 1993 (576 [31%]) do que durante 1994 a 2006 (1290 [69%], P<0,001) e aumentaram a uma taxa de 6% ao ano. De 2005 a 2006 houve uma média de 66 mortes por ano, com 82% delas ocorrendo durante competição ou treinamento. Explosão de mortes súbitas e doenças graves em atletas na atualidade Uma equipe de investigadores, editores de notícias, jornalistas e investigadores de fatos conduziram uma investigação e apresentaram milhares de evidências no site goodsciencing.com documentadas em publicações da grande mídia sobre injúrias e mortes repentinas de atletas pelo mundo. O miolo da matéria traz uma lista com links verificáveis de 2.111 ataques e doenças cardíacas e outras doenças graves em atletas profissionais, 1.483 fatais desde o início da vacinação entre 2021 e 2023. Esta lista é bem incompleta, uma vez que não se tem o domínio sobre todas as ocorrências distribuídas ao redor do globo. Acesse https://goodsciencing.com/covid/athletes-suffer-cardiac-arrest-die-after-covid-shot/ e role a página para ter a lista completa prontamente verificável de casos notificados a esta página. Gráfico de colapsos e mortes de atletas de 1º de janeiro de 2021 a 31 de agosto de 2023. Fonte: Good Sciencing. Assista e compartilhe outra compilação abaixo em memória de 2000 atletas colapsados entre março de 2021 e junho de 2023. Quando uma manchete dessas aparece na grande mídia e alguém faz menção às vacinas do COVID-19, sempre há um moralista ativista pró-ciência para repreender a assertiva ao taxar como crime e sugerir censura dos administradores da página. Comece mostrando este vídeo que é uma coletânea impressionante realizada pelo canal checkur6, porém longe de ser exaustiva, uma vez que há uma enormidade de casos não inclusos tanto nesta lista, quanto na promovida pela goodsciencing.com . O panorama certamente é muito pior. Ninguém sabe ao certo a verdade em números absolutos de atletas colapsados a partir de 2021, quando as injeções experimentais do COVID-19 atingiram o mercado global. Mortes súbitas antes e depois da era das vacinas experimentais para COVID-19 Ao contrário do que afirma a Goodsciencing.com , não se pode assumir que em média, em anos anteriores ocorreram 66 mortes por ano porque o estudo de Maron et al. (2009) se restringiu a atletas norte-americanos. Em contrapartida, os mesmos números não poderiam ser tomados como base comparativa direta porque foram gerados antes das Recomendações de Lausane restringindo acesso de pessoas com risco cardíaco de competirem. A goodsciencing.com afirma que em 2021 e 2022, a doença cardíaca foi mencionada apenas em dois relatórios encontrados por eles – a cardiomiopatia hipertrófica foi mencionada apenas duas vezes, e esses dois relatórios foram listados na lista "não relacionada à vacina". "Coração dilatado" foi mencionado apenas três vezes, mas não havia indicação de que fosse um problema de longo prazo ou recente (possivelmente devido a lesões causadas por vacinas). Isso significa que a maioria das pessoas com doenças cardíacas congênitas já fora excluída devido ao Protocolo de Triagem Pré-Participação. De acordo com Bille et al. (2006), a incidência de mortes súbitas em atletas era de aproximadamente 2/100.000 por ano antes das Recomendações de Lausane para triagem em relação a condições cardíacas. Considerando que 60% deste montante de atletas apresentava anormalidades cardíacas congênitas pré-existentes, a triagem de atletas reduziria a incidência de mortes súbitas para aproximadamente 0,8/100.000 atletas ao ano. Se considerarmos que temos cerca de 2 milhões de atletas de elite na atualidade, a incidência de mortes súbitas após a triagem de atletas em relação ao risco cardíaco seria de 16 mortes por ano. Comparativamente, 97 mortes súbitas de atletas foram notificadas à goodsciencing.com só no mês de janeiro de 2022, sendo 416 em 2021, 791 em 2022 e 245 em 2023. Nenhuma destas novas mortes foi notificada como sendo devida a anomalias congênitas, principal causa encontrada em anos anteriores. Embora haja a presença de alguns atletas amadores nas notificações, apesar das subnotificações, e independentemente de quaisquer outras limitações para nossa análise, a disparidade de atletas sofrendo mortes súbitas antes e depois da vacinação para a COVID-19 salta aos olhos e mereceria profunda investigação médica-científica, se o mundo não obedecesse aos interesses escusos de corporações, governos e entidades tecnocratas e globalistas habitando o cenário internacional. Este artigo integra o conjunto de matérias estendidas desenvolvidas pela Orion Media Center para prover ao público um entendimento holístico avançado do papel da ciência e tecnologia nas crises internacionais para ascensão da agenda globalista e da 4º Revolução Industrial que se avizinha. É publicado sob a licença CC BY 4.0 que o permite distribuir e mesmo adaptar conteúdo desde que dando o devido crédito ao autor, fornecendo um link de compartilhamento e indicando se houve alterações. Recomendo que se inscreva no site para estar em contato total com as informações, eventos e oportunidades promovidas por esta organização para lidar com o futuro face à agenda hostil da elite financeira internacional. Referências Bille K, Figueiras D, Schamasch P, Kappenberger L, Brenner JI, Meijboom FJ, Meijboom EJ. Sudden cardiac death in athletes: the Lausanne Recommendations. Eur J Cardiovasc Prev Rehabil. 2006 Dec;13(6):859-75. doi: 10.1097/01.hjr.0000238397.50341.4a. PMID: 17143117. https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/17143117/ Goodsciencing.com , 2024. 2111 Athlete Cardiac Arrests or Serious Issues, 1483 of Them Dead, Since COVID Injection. Good Sciencing , acessado em 02 de novembro de 2024. https://goodsciencing.com/covid/athletes-suffer-cardiac-arrest-die-after-covid-shot/ Maron BJ, Doerer JJ, Haas TS, Tierney DM, Mueller FO. Sudden deaths in young competitive athletes: analysis of 1866 deaths in the United States, 1980-2006. Circulation. 2009 Mar 3;119(8):1085-92. doi: 10.1161/CIRCULATIONAHA.108.804617. Epub 2009 Feb 16. PMID: 19221222.
- Como se calcula a eficácia das vacinas do COVID-19?
Eficácia e efetividade das injeções — o elefante na sala Eficácia das vacinas contra COVID-19 a partir de ferramentas epidemiológicas distintas Aqui avaliamos criticamente a eficácia declarada das vacinas de mRNA de Pfizer/BioNTech e Moderna COVID-19 através de ferramentas epidemiológicas clínicas disponíveis. A ausência de relatos sobre redução de risco absoluto em ensaios clínicos de vacinas pode afetar tendenciosamente a interpretação da eficácia das vacinas. O contexto é relevante para profissionais de saúde, pesquisadores, e o público em geral interessado em compreender a eficácia das vacinas para COVID-19, bem como mais adiante compreender relações risco-benefício. Brown 2021 detalha que a Redução de Risco Absoluta (ARR) corresponde ao percentual infectado no controle (CER) menos o percentual infectado após a vacinação (EER), isto é, ARR = CER – EER; enquanto a Redução de Risco Relativa (RRR) apelidada de eficácia é dada por RRR = ARR/CER (Fig. 1). Cálculo de eficácia e efetividade vacinal A ARR não reportada pela Pfizer (ARR = 0,751 – 0,037 = 0,714%) e a Moderna (ARR = 1,231 – 0,072 = 1,159%) estão muito abaixo da RRR anunciada pela Pfizer (RRR = 0,714/0,75 = 95,1%) e a Moderna (RRR = 1,159/1,231 = 94,1%) (Fig. 2). Resultados de avaliação crítica da eficácia de vacinas de mRNA contra COVID-19 A discrepância se dá porque um percentual muito baixo de não vacinados (placebo) contraiu COVID após 6 meses (e.g. 162 de 21564 do placebo Pfizer; 185 de 15025 do placebo Moderna), logo a diferença para os 8 que se infectaram entre 21712 vacinados pela Pfizer e para os 11 que se infectaram entre 15199 vacinados pela Moderna só pode ser expressa no campo da relatividade. Em absoluto, a redução de risco é muito baixa e seria fundamental no campo da ética informar sobre o baixo benefício potencial das injeções experimentais na prevenção do COVID-19. “A eficácia tem sido calculada como Redução de Risco Relativa (RRR) que considera só participantes que se beneficiariam da vacina e que são relativamente poucos, enquanto a Redução de Risco Absoluta (ARR) que é a diferença entre taxas de infecção com e sem a vacina considera a amostra como um todo. ARR é uma estimativa de efetividade das vacinas, também correspondendo ao número necessário a se vacinar p/prevenir uma infecção. Com o uso só de RRR, omitindo ARR, o viés tendencioso é introduzido, afetando a interpretação da eficácia da vacina. Medidas de eficácia e efetividade não concluem sobre prevenção de hospitalização, doença severa, morte nem prevenção de infecção e transmissão. A avaliação da aptidão das injeções deveria considerar segurança, capacidade, disponibilidade e custos” – Olliaro et al. 2021 Resultados de eficácia têm sido amplamente divulgados e debatidos por meio de comunicados à imprensa e da mídia, às vezes de maneiras enganosas. Embora a atenção tenha se concentrado na eficácia das vacinas a partir da comparação da redução relativa do número de casos sintomáticos, a compreensão completa da eficácia e da efetividade das vacinas é menos simples do que parece. Dependendo de como o tamanho do efeito é expresso, uma imagem bem diferente pode surgir, o que afetaria a receptividade do público com relação aos produtos. “Relatar medidas relativas pode resumir evidências de um estudo para comparações com outros estudos, mas medidas absolutas são necessárias para aplicar achados do estudo a circunstâncias clínicas ou de saúde pública específicas. Omitir achados absolutos de redução de risco em saúde pública e relatórios clínicos de eficácia da vacina é um exemplo de viés de desfecho tendencioso, que ignora desfechos desfavoráveis ao induzir erro à impressão e à compreensão científica do público sobre a eficácia e os benefícios reais de um tratamento. Além disso, a obrigação ética e legal do consentimento informado exige que os pacientes sejam educados sobre os riscos e benefícios de um procedimento ou intervenção de saúde” – Brown 2021 Brown frisa que a comparação de vacinas com base nos dados de ensaio atualmente disponíveis (interinos) é dificultada ainda mais por protocolos de estudo díspares, incluindo desfechos primários (como o que é considerado um caso de COVID-19 e quando isso é avaliado), tipos de placebo, populações de estudo, riscos de fundo de COVID-19 durante o estudo, duração da exposição e diferentes definições de populações para análises dentro e entre estudos, bem como definições de desfechos e métodos estatísticos de eficácia. A intensidade da transmissão varia entre os países, afetada por fatores como intervenções de saúde pública e variantes do vírus, tal que uma vacina com uma determinada eficácia numa população do estudo pode não ter a mesma eficácia em outra população com diferentes níveis de risco de COVID-19. Também não é considerada nas declarações de eficácia o rápido declínio de eficácia com base na imunidade humoral (e.g., Lassaunière et al. 2022). Anticorpos em baixa quantidade podem resultar em maior susceptibilidade à doença com efeito inverso ao esperado num programa de vacinação. Também não é informado quantos seriam necessários vacinar para evitar uma morte e quantas reações adversas graves teríamos nesse conjunto em termos de relação risco-benefício. O fato é que a taxa de mortalidade combinada à taxa de infecções elevaria o número necessário para vacinar para evitar uma morte além da casa dos 10 mil quando considerados indivíduos menores de 65 anos sem comorbidades cujas taxas de mortalidade estão usualmente abaixo de 1% (Ioannidis et al. 2020), sendo cada vez menores com a redução da faixa etária. Se uma miríade de mortes por doenças graves induzidas pelas injeções do COVID-19 girarem acima de 1/10mil, a relação risco-benefício da vacinação seria claramente desfavorável. O desinteresse das agências de saúde pública em calcular a relação risco-benefício, a negligência de governos em relação a vítimas injuriadas pelas injeções, e a censura sobre questões relativas a eventos adversos nas mídias e redes sociais correspondem a um quadro sintomático de que há mais que um elefante escondido na sala. REFERÊNCIAS Brown R.B. 2021 Outcome Reporting Bias in COVID-19 mRNA Vaccine Clinical Trials. Medicina 2021, 57(3), 199; https://doi.org/10.3390/medicina57030199 Ioannidis, J.P.A, Axfors, C., and Contopoulos-Ioannidis, D.G. Population-level COVID-19 mortality risk for non-elderly individuals overall and for non-elderly individuals without underlying diseases in pandemic epicenters. Environmental Research, Volume 188, 2020, 109890, ISSN 0013-9351, https://doi.org/10.1016/j.envres.2020.109890 Lassaunière R, Polacek C, Frische A, et al. Neutralizing Antibodies Against the SARS-CoV-2 Omicron Variant (BA.1) 1 to 18 Weeks After the Second and Third Doses of the BNT162b2 mRNA Vaccine. JAMA Netw Open. 2022;5(5):e2212073. https://doi:10.1001/jamanetworkopen.2022.12073 Olliaro, P., Torreele, E. and Vaillant, M. 2021 COVID-19 vaccine efficacy and effectiveness—the elephant in the room. The Lancet: Microbes 2(7), E279-E280; https://doi.org/10.1016/S2666-5247(21)00069-0
- Farmacêutico vai ao suicídio após indenização negada por complicações neurológicas da vacina contra COVID-19
Família clama por reforma no esquema de compensação do governo para danos causados por vacinas A família de John Cross, um farmacêutico do NHS, está pedindo uma reforma urgente no esquema de compensação do governo para danos causados por vacinas, após ele tirar a própria vida devido a complicações paralizantes provocadas pela vacina contra a COVID-19. Embora o médico oficial tenha reconhecido que a vacina causou seus raros efeitos neurológicos, ele foi considerado "não suficientemente incapacitado" para receber o pagamento de compensação. John, que sempre apoiou cegamente a vacinação e desejava proteger seus familiares idosos, desenvolveu uma paralisia severa duas semanas após tomar a 1º dose da vacina. Incapaz de se mover, respirar ou até mesmo piscar, ele passou sete meses internado no hospital, onde enfrentou dores crônicas, dormência e várias recaídas. Ele foi internado em terapia intensiva, onde recebeu uma traqueostomia, um tubo de respiração no pescoço. E a equipe de enfermagem teve que fechar os olhos com fita adesiva para que ele pudesse dormir. Diagnosticado com Polirradiculoneuropatia Desmielinizante Inflamatória Crônica (PDIC) , inchaço do nervo que leva à perda de força ou sensação, John ainda lutava contra o impacto de seu estado de saúde quando foi informado que sua reivindicação no Vaccine Damage Payment Scheme (VDPS) havia sido rejeitada. A VDPS, criada em 1979, oferece um pagamento único de £120.000 para indivíduos que sofram efeitos colaterais significativos de vacinas. No entanto, John enfrentou um atraso de dois anos para receber uma resposta, com base apenas em uma revisão de seus registros médicos e sem avaliação presencial. O veredicto negativo e o fardo contínuo da doença afetaram gravemente sua saúde mental. Depois que ele foi rejeitado pelo Esquema de Pagamento de Danos por Vacinas (VDPS), sua saúde mental se deteriorou e em outubro de 2023, ele tirou a própria vida. A família Cross está determinada a lutar para mudar o sistema em nome de John. "Queremos que algo de bom saia disso e que o sistema seja reformado em memória de nosso pai", disse Philip Cross, o filho mais novo de John. O desespero da família é agravado pela burocracia e a falta de contato humano ao longo do processo de compensação. "Ninguém falou com ele, foi apenas um formulário", lamentou sua viúva, Christine. “Todos nós já tomamos nossas vacinas. E continuamos desde que perdemos o pai", diz a filha de John Cross. "Mas agora você começa a questionar. Se uma coisa rara e incomum acontecesse, o sistema não o protegeria. Não está lá para você... Vale a pena o risco?" Dados revelados através de solicitações de Freedom of Information mostraram que desde o início da vacinação contra a COVID-19, 14.000 pessoas entraram com pedidos de compensação na VDPS. Pouco mais de 6.000 foram notificados até agora de um resultado, mas apenas 180 receberam pagamentos até o momento. Além disso, 350 pessoas tiveram seus casos confirmados como relacionados à vacina, mas foram consideradas com menos de 60% de incapacidade – o limite exigido para a compensação. O advogado da família Cross, Peter Todd, da Scott-Moncrieff & Associates, criticou a complexidade do sistema, afirmando que os avaliadores médicos frequentemente não conseguem fazer comparações adequadas entre os diferentes tipos de danos causados pela vacina. A VDPS utiliza critérios que remontam a programas de compensação para lesões industriais, e o impacto psicológico frequentemente não é levado em consideração de forma justa. Todd disse que os avaliadores médicos lutam para fazer comparações de "maçãs e peras" com danos complexos da vacina. "O limiar é muitas vezes mal interpretado como sendo muito alto, semelhante a estar totalmente paralisado", disse ele. "Mas não é. É um padrão muito mais baixo, e eles têm que levar em conta tanto a deficiência física quanto o impacto psicológico". Todd disse que as pessoas podem ter dificuldade em explicar o impacto total dos danos causados pela vacina de uma forma complexa. "Há uma incompatibilidade real entre o que o requerente entendeu sobre sua condição e o que o avaliador está preparado para aceitar com base puramente em registros médicos que não foram criados para os fins desta avaliação", disse ele. "Eles rejeitaram a alegação de John da maneira mais arrogante e injusta, o que apenas o quebrou psicologicamente". A família Cross espera que o governo não apenas reconheça a tragédia que viveram, mas aja para reformar o sistema. Como disse Liz, filha de John: "Ele era nosso pai, um homem maravilhoso. O governo precisa ouvir isso e agir – não só oferecer condolências". O inquérito sobre a COVID-19, previsto para janeiro de 2024, examinará possíveis reformas na VDPS. Para a família Cross, cada dia de espera é um lembrete doloroso da tragédia que poderia ter sido evitada.
- Polirradiculoneuropatia Desmielinizante Inflamatória Crônica induzida por vacinas da COVID-19
A Polirradiculoneuropatia Desmielinizante Inflamatória Crônica (PDIC) é uma neuropatia imunomediada rara que geralmente se manifesta como uma polineuropatia sensório-motora simétrica progressiva ou reincidente que afeta todos os membros. É uma condição autoimune, o que significa que o sistema imunológico ataca erroneamente o próprio corpo, nesse caso, o tecido nervoso por estímulo indesejado às vacinas. Na PDIC, os anticorpos do sistema imunológico atacam a bainha de mielina, que é uma camada protetora ao redor dos nervos periféricos, causando inflamação. Isso resulta na deterioração ou perda da mielina, o que prejudica a transmissão de sinais elétricos nos nervos, levando a fraqueza muscular, perda de sensação e outros sintomas neurológicos. A PDIC é frequentemente considerada a contraparte crônica da polirradiculoneuropatia desmielinizante inflamatória aguda (AIDP), a forma mais comum de Síndrome de Guillain-Barré (SGB). Cerca de 16% dos pacientes com PDIC podem apresentar SGB agudamente imitadora, mas são seguidos por um curso crônico com duração superior a oito semanas. A PDIC pode ser considerada uma forma crônica e mais duradoura da SGB, mas não necessariamente mais agressiva em todos os casos. Ambas as condições fazem parte do espectro das neuropatias desmielinizantes, em que o sistema imunológico ataca a mielina dos nervos periféricos. Embora PDIC possa ser mais debilitante devido à sua natureza crônica, a SGB pode ser mais perigosa no curto prazo, especialmente se não tratada rapidamente, devido ao risco de complicações respiratórias e outras disfunções graves. A PDIC tem um diagnóstico e tratamento desafiadores, uma vez que a apresentação clínica é diversificada e faltam biomarcadores precisos. O processo de perda axonal na PDIC piora com o tempo e afeta adversamente a resposta ao tratamento. Isso torna os subdiagnósticos e atrasos diagnósticos indesejáveis e podem causar comprometimento significativo da qualidade de vida. Diagnóstico O desafio de determinar se um paciente tem PDIC é maior em pacientes com diabetes devido à possibilidade de neuropatia diabética (NPD). Dada a sobreposição de apresentações clínicas entre PDIC, NPD e outras neuropatias desmielinizantes, é essencial distinguir a PDIC das condições mencionadas, pois o diagnóstico incorreto pode levar a um atraso na terapia e a um prognóstico terrível. A PDIC típica é caracterizada por fraqueza simétrica nos músculos proximais e distais que se desenvolve progressivamente ao longo de oito semanas ou mais. A maioria dos pacientes apresentaram parestesia progressiva dos membros inferiores, fraqueza ou ambas. Além disso, quase todos os casos documentaram reflexos tendinosos diminuídos ou ausentes e ataxia da marcha. O reconhecimento desses sinais e sintomas apresentados ajudará ainda mais os médicos no diagnóstico oportuno dessa condição. Neste vídeo, Fotiadou et al. 2022 mostra um paciente com PDIC apresentando diplegia facial e exibindo "cara de pôquer" característica (rugas da testa ausentes bilateralmente, sulcos nasolabiais achatados, cantos da boca caídos, incapacidade de fechar totalmente os olhos, testa enrugada ou dentes nus). Seu exame dos nervos cranianos revelou prosopoplegia bilateral (grau V de House-Brackmann) – a paralisia dos músculos faciais em ambos os lados do rosto – condição caracterizada pela incapacidade de mover os músculos faciais de maneira adequada, o que pode resultar em dificuldade para fechar os olhos, sorrir, franzir a testa ou realizar outras expressões faciais. Os exames laboratoriais são cruciais para eliminar outras causas de neuropatia periférica. Cerca de 90% dos pacientes com CIDP têm um alto nível de proteína no LCR sem pleocitose. Como evidenciado em muitos estudos, a ressonância magnética da coluna vertebral, como principal modalidade de imagem, pode apoiar o diagnóstico de PDIC, mostrando realce pelo contraste da cauda equina ou das raízes nervosas lombossacrais. O caso de CIDP relatado por Bahramy et al. (2024) apresentou sintomas progressivos de neuropatia desmielinizante após a 3º dose da vacina Sinopharm de vírus inativado. O estudo eletromiográfico revelou atividade espontânea anormal com alterações crônicas de reinervação, que foi mais significativa nos membros inferiores. Com base no curso clínico, imagens radiográficas e dados laboratoriais, foi estabelecido um diagnóstico de PDIC com características desmielinizantes axonais graves. O tratamento com imunoglobulina intravenosa (IVIg), prednisolona e azatioprina resultou em melhora acentuada dos membros superiores, mas recuperação limitada nos músculos distais dos membros inferiores. PDIC entre vacinas Conforme demonstrado na Tabela 4 de revisão da literatura provista por Bahrany et al. (2024), um total de 32 casos de PDIC após a vacinação contra a COVID-19 foram relatados em artigos publicados até julho de 2024, entre os quais só 3 pacientes receberam vacina inativada. Enquanto isso, 10 pacientes apresentaram neuropatia periférica após vacinas de mRNA e 17 desenvolveram esses sintomas após vacinas de vetor de adenovírus. Noutro estudo não considerado naquela revisão, mais 17 indivíduos foram estudados por Ginanneschi et al. (2023), onde 70,6% dos casos de PDIC estavam relacionados a vacinas de vetor viral, a maioria ocorrendo após a administração da 1º dose. Os PDICs que ocorreram após a 2º dose (17%) foram temporariamente associados a vacinas de mRNA. Uma revisão de Hosseini e Askari relatou que as vacinas Pfizer, Moderna, AstraZeneca e Johnson & Johnson foram associadas a complicações neurológicas mais do que Sinopharm e outras vacinas inativadas. Essa associação sugere o fato de que tais eventos adversos são menos prováveis após vacinas inativadas. Casos Reportados à EUDRA Vigilance Segundo casos reportados à EudraVigilance – a base de dados europeia de informes de reações adversas da European Medicines Agency – até 22/09/2024 foram 139 casos de PDIC reportados como reação adversa à 1º versão da vacina Pfizer , sendo 3 fatais, 75 não resolvidos, 1 recuperado, 6 com sequelas, sendo o restante em tratamento ou desconhecido; 89 casos de PDIC reportados como reação adversa à vacina Astrazeneca , sendo 1 fatal, 43 não resolvidos, 2 recuperados, 6 com sequelas, sendo o restante em tratamento ou desconhecido; e 72 casos de PDIC reportados como reação adversa à vacina Moderna , sendo 34 não resolvidos, 7 recuperados, 4 com sequelas, sendo o restante em tratamento ou desconhecido. A EUDRA Vigilance não informa, no entanto, quantas doses foram aplicadas de cada vacina, tal que não podemos deduzir a propensão da reação por tipo de vacina. Os casos de SGB foram mais comuns tendo sido 629 casos de SGB reportados para a Moderna e 1741 para Astrazeneca. Os dados para a vacina Pfizer no tempo desta pesquisa para SGB estavam indisponíveis. Para verificação desses dados acesse o site EudraVigilance , clique no link indicado para consulta sobre vacinas aceite a declaração de isenção ; clique na letra C ; escolha uma das 16 vacinas do COVID para pesquisa de relatos de reação adversa; vá até a penúltima pasta intitulada Number of Individual Cases for a Selected Reaction ; selecione o grupo de reação Nervous System Disorders ; e finalmente encontre a reação Chronic Inflammatory Demyelinating Polyneuropathy . Tratamentos A PDIC não tem cura definitiva, mas pode ser tratada para controlar os sintomas e melhorar a qualidade de vida dos pacientes. O tratamento geralmente envolve terapias imunossupressoras ou imunomoduladoras para tentar controlar essa resposta autoimune. O manejo de pacientes com PDIC é dividido em intervenções farmacológicas e não farmacológicas. O eixo central do manejo não farmacológico é a reabilitação. PDIC é uma doença autoimune em que o sistema imunológico ataca a mielina que envolve os nervos periféricos, causando fraqueza muscular, dormência e, em casos graves, paralisia. Os tratamentos disponíveis, como corticosteroides (por exemplo, prednisolona), imunoglobulina intravenosa (IVIg) e plasmaférese, ajudam a suprimir o ataque imunológico e reduzir a inflamação, sendo os tratamentos padrão reconhecidos para PDIC, isoladamente ou em combinação. Azatioprina, ciclofosfamida, ciclosporina A e interferon-a são alguns dos medicamentos adicionais úteis para pacientes que não responderam às opções de tratamento mencionadas acima. A resposta adequada às opções de tratamento de primeira linha é garantida pelo diagnóstico precoce dessa condição. Alguns pacientes conseguem melhorar ou estabilizar os sintomas com esses tratamentos, mas a condição pode ser crônica e exigir acompanhamento contínuo. Em alguns casos, PDIC pode entrar em remissão, mas recidivas são possíveis, e o manejo a longo prazo é importante para controlar a progressão da doença. Referências Bahramy, M.A., Hashempour, Z. & Shahriarirad, R. Chronic inflammatory demyelinating polyneuropathy following COVID-19 vaccination: a case report and literature review. BMC Neurol 24, 262 (2024). https://doi.org/10.1186/s12883-024-03756-3 Fotiadou, A., Tsiptsios, D., Karatzetzou, S. et al. Acute-onset chronic inflammatory demyelinating polyneuropathy complicating SARS-CoV-2 infection and Ad26.COV2.S vaccination: report of two cases. Egypt J Neurol Psychiatry Neurosurg 58, 116 (2022). https://doi.org/10.1186/s41983-022-00515-4 Ginanneschi, F., Vinciguerra, C., Volpi, N. et al. Chronic inflammatory demyelinating polyneuropathy after SARS-CoV2 vaccination: update of the literature and patient characterization. Immunol Res 71, 833–838 (2023). https://doi.org/10.1007/s12026-023-09406-z
- Reações Alérgicas Graves a vacinas de mRNA contra COVID-19
Cientistas revelam altíssimo percentual de reações alérgicas a vacinas de mRNA com taxas inaceitáveis também para anafilaxia (reação alérgica grave) Blumenthal et al. 2021 publicaram na JAMA Internal Medicine um estudo de vigilância de 64.900 funcionários que receberam a 1º dose de vacinas de mRNA, onde 2,1 em cada 100 tiveram reações alérgicas severas e 2,5 em cada 10.000 sofreram anafilaxia. Essa taxa é baseada em reações ocorrentes dentro de 2 h após a vacinação, sendo a média ocorrendo dentro de 17 minutos. Segundo o CDC é de 2–5 casos de anafilaxia por milhão com base nos dados do VAERS (Sistema de Informe de Eventos Adversos a Vacinas). Isso implica que o VAERS está sub reportando casos de anafilaxia na ordem de 50x a 125x. Até 19 de maio de 2023 foram reportados ao VAERS 10.484 anafilaxias e 42.444 reações alérgicas severas. Em avaliação de segurança da 2º dose de vacina de mRNA COVID-19 em pacientes com reação imediata à 1º dose, Krantz et al. 2021 indicaram a necessidade de tomar anti-histamínicos para aqueles que tiveram reações à 1º dose e vão tomar a 2º dose. Ainda assim, 20% ainda experimentarão novas reações. FAÇAM OS CÁLCULOS Se 1 bilhão tomarem as injeções, serão 20 milhões de reações alérgicas e 250 mil choques anafiláticos. A história contada é a de que reações adversas são raras e não há motivos para hesitar em tomar a injeções, mas estes dados correspondem a apenas um tipo de evento adverso num universo de milhares de possibilidades de doenças diferentes sendo induzidas consistentemente pela vacinação. SOBRE CHOQUE ANAFILÁTICO O choque anafilático ocorre quando a pessoa entra em contato com alguma substância que excita o sistema imunológico, fazendo com que ocorra uma reação exagerada do organismo, produzindo convulsões, inconsciência ou acidente vascular cerebral no período de segundos ou uma hora após a exposição à substância. Corresponde a uma reação alérgica generalizada liberando marcadores por todo o corpo ao produzir reação respiratória, vascular e cardíaca grave. O quadro típico de anafilaxia é o de um colapso cardiorrespiratório, no qual a pessoa fica com dificuldade para respirar, sudorese intensa, hipotensão, palidez cutânea, sudorese, corpo frio, pulso rápido, chiado ao respirar, desmaio, urticária (caracterizada por placas avermelhadas distribuídas pelo corpo), manchas roxas, angioedema (inchaço da pele, mais comum ao redor dos olhos, nos lábios e língua), taquicardia, queda na pressão, ansiedade, tontura, mal-estar, vômito, perda de consciência e convulsões. Reação Alérgica Severa à Dose de Reforço Reação Alérgica Grave à “vacina” de reforço – Liesbeth Van Campenhout Nos casos de reações alérgicas, o edema mais perigoso é o edema de glote, também conhecido como edema de laringe, em que ocorre o inchaço na região da glote, no esôfago, impedindo a passagem do ar. Choque anafilático se diz do indivíduo em risco de morte por anafilaxia extrema – a pessoa deve ser atendida imediatamente por uma ambulância, pois a oferta de oxigênio por máscara e a administração de adrenalina devem ser imediatas e simultâneas. Se o atendimento não ocorrer a tempo, o indivíduo pode morrer. Se houver edema de glote, o qual impede a passagem de ar, será necessária uma cricotireoidostomia, onde o paciente respira por aparelhos para manter a integridade cerebral até que a situação se normalize. REFERÊNCIAS Blumenthal KG, Robinson LB, Camargo CA, et al. Acute Allergic Reactions to mRNA COVID-19 Vaccines. JAMA. 2021;325(15):1562–1565. doi:10.1001/jama.2021.3976 Krantz MS, Kwah JH, Stone CA, et al. Safety Evaluation of the Second Dose of Messenger RNA COVID-19 Vaccines in Patients With Immediate Reactions to the First Dose. JAMA Intern Med. 2021;181(11):1530–1533. doi:10.1001/jamainternmed.2021.3779
- FDA admite que exames de PCR para COVID-19 são inespecíficos
Documento da FDA intitulado “ Painel de Diagnóstico de RT-PCR em Tempo Real do ‘2019-Novel Coronavirus’ do CDC (2019-nCoV) ” admite que testes PCR para COVID-19 foram desenvolvidos sem amostras isoladas para calibração, admitindo estar testando para qualquer outra coisa. “Desde que nenhum vírus isolado quantificado do 2019-nCoV esteve disponível ao CDC no tempo em que o teste foi desenvolvido e este estudo conduzido, ensaios desenhados para detecção do RNA do 2019-nCoV foram testados com estoques caracterizados de comprimento total transcrito de RNA in vitro (N gene; GenBank accession: MN908947.2) de título conhecido (RNA copies/µL) encravado num diluente consistindo numa suspensão de células A549 humanas e meio de transporte virótico (VTM) para imitar espécime clínico” (pág. 40). Assim, a FDA admite abertamente que o teste PCR para COVID-19 não foi desenvolvido com amostras atuais, mas com o que parece ser material genético de um vírus da gripe comum que serve para detecção do COVID: “Equivalência e desempenho das plataformas de extração seguintes foram demonstrados com o Painel Diagnóstico CDC do teste RT-PCR tempo real do Vírus de Gripe Humano (K190302) e baseado nesses dados é aceitável para uso com o Painel Diagnóstico CDC do teste RT-PCR tempo real do 2019-nCoV" (pág. 15). “Detecção de RNA viral pode não indicar a presença do vírus infeccioso ou que 2019-nCoV seja o agente causador de sintomas clínicos” (pág. 38). “Este teste não pode desconsiderar doenças causadas por outros patógenos bacterianos ou virais” (pág. 38). Este documento explica o porquê da redução drástica de outras doenças como dengue, gripe, zika, chikungunya, pneumonia bacteriana, entre outras doenças respiratórias terem tido redução drástica de diagnósticos durante a pandemia, uma vez que todas elas estavam sendo reclassificadas como COVID-19.















